Sabe que eu não sou de meios termos, mas com você passei dos limites, de
todos. Eu devia ter ido embora naquela noite, depois da primeira garrafa de
vinho,...
26 de out. de 2012
Solidão
O tempo tudo cura. Ensinaram-me livros, canções e minha mãe. Uma verdade.
Depois de alguns meses de dor, veio a cura.
Dor não, agonia. Porque dor é quando machuca, fere, fura, pinça, rasga, corta.
Doeu no fim, pelo fim e para o fim. Mas depois não era dor, era agonia. Agonia doida, violenta, insone. Taquicardia e vícios mentais. Aflição sem fim.
O recomeço não dói, aflige.
Até que, quando você vê, já é maio, outra estação, quase um ano se passou. Você aprendeu a ser só. E, sorrindo, dá boas vindas à solidão.
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o prazer de usar a linguagem é um dos prazeres humanos maiores.
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