21 de fev. de 2011

sabimento descabido que não cabe

assim que
vejo
bate no
peito

agora não tem mais jeito.

já nem sei
você
virei
teu.

7 de fev. de 2011

Fragmentos I

"Nossos planos se movem e às vezes ficamos tontos. É incrível entender nós dois como algo fora desse mundo. Entendo a real e me sinto feliz em saber do bonde nós dois juntos. É como crescer grama no concreto, só porque flores são cliché demais, ou demasiadamente frescas para crescer no cimento cru. Vamos fazendo agora pra depois. Vamos plantando grama e quem sabe cresce concreto. Eu não preciso, eu impreciso diminuir as coisas que vivi pra saber que você é grande, que nós somos maiores. Eu sou bom, nós melhores. Eu alguém, nós além. Sinto vontade de rolar num chão de areia onde escreveremos nossos nomes (juntos) juntos, sem coração visível, e que o mar apague de verdade quando a maré encher, depois de molharmos os pés."

Não vou parar de sorrir enquanto você sorrir junto.
o prazer de usar a linguagem é um dos prazeres humanos maiores.