1 de jul. de 2007

tudo tende a não ter um happy-end


Abalos inevitáveis, que

acompanham doces rimas

que, de novo, inevitável,

me fascina, me fascina(..)

Me convém a estranheza

e o desconhecimento

do que está quase explodindo.

Sendo um enfraquecimento repentino

vai e volta, não-sei-o-quê

encantando e desprevinindo

por rimas de um mulher

(por rimas de uma menina)

que espero também veja

que está mundando nossa sina

outrora tão constante e hoje

é o que conheço como coisa mais mutante.

Como mundos que se cruzam

o nosso se esbarrou,

cada dia mais e mais

e até hoje não entendo

se tu querias guerra ou paz.

Só queria mais uma dose

do mundo que conheci contigo

e por mais que o que eu queria seja antigo

foi meu tesouro primordial.

Só penso em coisas bonitas pra te dizer

mas mascarar a situação

não seira bom pra mim

nem pra você(..)

E se eu demorasse

o relógio não seira nosso amigo,

desfaria qualquer abrigo

construído com o tempo.

E que em cada esquina que eu virar

que eu lembre do teu olhar

e imagine nosso altar

que seria tão mágico e bonito.

Faço isso pela parte minha que não quer esse fim,

e também pela parte tua que, eu sei, não quer esquecer de mim...




De um pergaminho vindo pelo rio.

Um comentário:

  1. como assim eu nunca vi isso? o.O

    achei lindo esse poema meio prosa ai em cima.

    e você precisa falar comigo, não pense que eu esqueci não. ;)

    beijo linda ;*

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o prazer de usar a linguagem é um dos prazeres humanos maiores.