3 de dez. de 2009

A thing of beauty is a joy for ever.

As coisas que não conseguem ser
olvidadas continuam acontecendo.
Sentimo-las como da primeira vez,
sentimo-las fora do tempo,
nesse mundo do sempre onde as
datas não datam. Só no mundo do nunca
existem lápides... Que importa se -
depois de tudo - tenha "ela" partido,
casado, mudado, sumido, esquecido,
enganado, ou que quer que te haja
feito, em suma? Tiveste uma parte da
sua vida que foi só tua e, esta, ela
jamais a poderá passar de ti para ninguém.
Há bens inalienáveis, há certos momentos que,
ao contrário do que pensas,
fazem parte da tua vida presente
e não do teu passado. E abrem-se no teu
sorriso mesmo quando, deslembrado deles,
estiveres sorrindo a outras coisas.
Ah, nem queiras saber o quanto
deves à ingrata criatura...
A thing of beauty is a joy for ever
- disse, há cento e muitos anos, um poeta
inglês que não conseguiu morrer.





(Quintana, Uma alegria para sempre)

2 comentários:

  1. Minha filha...OUVIRAM, pelo amor de Deus... escreve direito! Que crédito terá o seu blog se você escrever palavras assim? Ouviram com L? muito ciudado!!!!

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  2. Anônimo,pelo amor de Deus digo eu,ela disse, ou o poema diz OLVIDADAS, que quer dizer esquecidas, e não OUVIDAS OU OLVIDAS COMO VC LEU. Preste mais atenção ao que lê para que possa criticar com sabedoria e propriedade.

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o prazer de usar a linguagem é um dos prazeres humanos maiores.