Foi uma, foram duas, foram três. A quarta foi ela. Depois, outras cinco, dez... Deve ter chegado a cem. Enfim. Ela não foi a primeira, nem seria a última. Sabia disso. Mas também sabia que seria, de algum modo, parte dele. Parte de uma parte já repartida em tantas outras partes. Qual seria a relevância? Cada uma teria a sua. Quase irrisória. Apesar disso, ele se deu pra ela, de verdade e por inteiro (o que disse várias vezes, pela própria boca). E ela deu-se, também, por inteiro, para restar somente uma parte. Suprassumo do desconexo. A desmatemática das relações humanas. Foi em uma tarde no rio - úmida, porém repleta de fogo. Fogo e água juntos. E muito suor. Beijos na boca, no corpo todo. Língua no corte, na cicatriz. Estancando o sangue e fazendo jorrar o amor.
Sabe que eu não sou de meios termos, mas com você passei dos limites, de
todos. Eu devia ter ido embora naquela noite, depois da primeira garrafa de
vinho,...
Quanta sensibilidade cabe em ti? Ótimo texto.
ResponderExcluireu poderia me colocar aí
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